quinta-feira, 31 de março de 2011

by maria elizabeth

"Quando eu enjoo de mim, eu corto o cabelo, quando eu gosto do meu corte, eu me sinto poderosa.
Quando eu não gosto, eu choro. Quando eu gosto, eu quero sair pra jantar. Quando eu não gosto, eu não vou nem pro trabalho. Quando eu gosto eu sou feliz. Até o dia que eu enjoo de mim mesma. E aí eu saio para cortar o cabelo."

adorei...

domingo, 20 de março de 2011

sexta-feira, 18 de março de 2011

trecho de carta a um amigo

"...a vida gera sentido! não há nada esperando pela gente e a vida é agora. 

quando coisas desse tipo nos acontecem surge um período de suspensão. e não vejo isso como catástrofe; apenas uma rachadura onde novas coisas também se abrem, porque às vezes a vida gira em torno do que rachou... e às vezes é preciso estar à altura do que nos acontece.

sem nenhuma complacência,  o que acontece é que uma interrupção dispara e desencadeia coisas, quando estamos lançados na mais frenética e desenfreada corrida que é como vivemos atualmente. estamos num trem em alta velocidade, nem sabemos se há um maquinista,  e dá vontade de puxar o freio.

um acontecimento que tem seu tempo próprio e é preciso vivê-lo. um momento da mais profunda reflexão, e da vitalidade que vem dos combates. mas você é especial, bravo, e o que é mais importante, muito querido."

hoje, escrevo isso para mim mesma!

quarta-feira, 16 de março de 2011

sábado, 12 de março de 2011

terça-feira, 8 de março de 2011

domingo, 6 de março de 2011

sábado, 5 de março de 2011

preciosidades do passado

feito pela minha querida amiga edith, com uma intervenção minha em perfeita sintonia com o astral do lindo cartão!

desejos que valem para sempre!

heart trees. lindo, lindo!!!

by ana ventura

quarta-feira, 2 de março de 2011

terça-feira, 1 de março de 2011

vilém flusser

em sua luta contra a língua falada, as letras (que no fundo, nada são além de lettern mortas, inventadas para organizar a magia de que se fala nos mitos) sorvem para si a vida da língua: letras são vampiros.
as linhas, criadas com essas lettern que ganharam vida, chamam-se textos. etimologicamente, a palavra "texto" quer dizer tecido, e a palavra "linha", um fio de um tecido de linho.

textos são, contudo, tecidos inacabados: são feitos de linhas (da "corrente") e não são unidos, como tecidos acabados, por fios (a "trama") verticais.
a literatura (o universo dos textos) é um produto semiacabado. ela necessita de acabamento. a literatura dirige-se a um receptor, de quem exige que a complete. quem escreve tece fios, que devem ser recolhidos pelo receptor para serem urdidos. só assim o texto ganha significado.
o texto tem, pois, tantos significados quanto o número de leitores.

textos são produtos semiacabados.
suas linhas não só se apressam em direção a um ponto final, como também ultrapassam-no ao encontro do leitor, de quem se espera que o complete.
textos são uma procura do outro, mesmo quando quem escreve está ciente ou não, até mesmo indiferente, mesmo quendo ele desiste enfaticamente, como Kafka, do leitor co-produtor do texto.
pode-se naturalmente querer dividir o universo dos textos por meio de vários critérios, todavia, é comum a todos os textos serem braços estendidos que procuram com ou sem esperança ser abraçados por outro.
é assim a atmosfera do gesto de escrever.