"Cada um dos meus projetos, pretende apoderar-se, com o maior rigor, de uma imagem fugaz, com todas as suas sombras..."
"Começo o projeto quando vou ver o terreno ( programa e condicionamentos são quase sempre genéricos). Outras vezes a partir da ideia de um lugar, sua descrição, uma fotografia, algo que me (...)
Tudo tem um começo. Um lugar vale por aquilo que é e por aquilo que quer ser... Muito do que desenhei até agora flutua no interior do primeiro desenho. Desordenadamente."
"Sou conservador e tradicionalista: me movo entre conflitos, compromissos, mestiçagens e transformações. Me dizem uns amigos que não tenho nem uma teoria nem um método, que não sou um pedagogo, que sou uma nave à mercê das ondas..."
"Não ponho à prova a madeira da nave no mar. Posso ser visto caminhando só na coberta. Mas toda a tripulação e todos os meios ali estão. Não me atrevo a por as mãos no timão quando se vê apenas a Estrela Polar. E não indico a via clara. Os caminhos nunca são claros."
Álvaro Joaquim de Melo Siza Vieira
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